segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Sobre o que eu aprendi com a polêmica carta de Mark Manson


Há alguns dias, publiquei na minha timeline do facebook, um video em que Bel Pesce lia a polêmica carta de Mark Manson. Postei com um pequeno sub-texto, com uma anotação que fiz da sua fala: 
" Vc desencoraja pessoas talentosas que poderiam criar o progresso e a inovação do seu país precisa", e finalizava com uma frase que me acompanha muito, desde que decidi mudar o rumo da minha vida e CRIAR a vida que desejo pra mim e pro mundo: Seja você a mudança que espera no mundo.

Bem, talvez tenha sido muito ingênua por compartilhar a carta com duras críticas ao país, onde um gringo que mal conhece nossa cultura, faz acusações grosseiras e de mal grado, muitas vezes desrespeitando muitos brasileiros com suas generalizações... Talvez tenha que adequar melhor a postagem, quando seu teor for dúbio...

Esta foi a primeira lição que aprendi.

Não demorou nem 5 minutos e alguns de meus amigos muitos queridos vieram criticar a tal carta, apontando exatamente a questão cultural como a problemática no texto do tal Mark, e eles tinham total razão do que falavam.
Eu pensei - GENTE, como não percebi que isso era muito MAIOR do que o que me motivou a compartilhá-la? Que era pra mim, o que fazia sentido na tal carta? - e uma grande interrogação surgiu em minha mente! -

Para não desapontá-los e por um certo medo de julgamentos de outros amigos, apaguei a postagem da minha timeline. Me senti totalmente envergonhada, pois a minha intenção não era focar nos pontos muitas vezes racistas que a carta apresentava, mas sim em SERMOS a tal mudança que tanto esperamos no país.

Eu acredito que por menor que possa parecer, a nossa atitude conta muito sobre muitas coisas. Acredito que as pessoas aprendem por imitação e que o profeta gentileza estava certo: Gentileza gera gentileza.

A tal carta ali, postada na minha timeline, passou a ser motivo de reflexão.
Percebi que pra MIM, a mensagem que recebi dessa carta foi uma e pra muitas pessoas, foi outra.

E que isso estava tudo bem...

A carta me mostrou o que eu precisava aprender naquele momento. Ponto. Foi um caminho.

E ao mesmo tempo, me mostrou uma grande fragilidade em relação ao julgamento do outro em relação a minha atitude.

PQ eu apaguei a carta, se ela me trouxe uma reflexão positiva, apesar de todo o seu conteúdo?

Por medo de não ser amada e por ser julgada pelos meus amigos.

E percebi, que isso não é uma atitude isolada. Por mais que exprima minha opinião e por tomar partido, esteja me colocando de alguma forma como objeto de julgamento, a opinião daqueles que eu gosto e respeito são extremamente importantes para mim, e o fato de eu ter feito algo que os desagradou, me envergonhou a ponto de apagar a postagem.

Alguns dias se passaram e vi muitas de pessoas da minha timeline postando a tal carta, muitas fazendo a mesma reflexão que eu fiz, outras apontando as tantas e tantas generalizações culturais que ela apresenta, até chegar a uma conclusão maior: Cada um vai entender com a carta, aquilo que precisa entender.

Se as pessoas estiverem dispostas a mudar, vão entender que é isso que precisa ser feito e, assim espero, mudar suas atitudes.

Se as pessoas entenderem aquilo como um ataque ofensivo a cultura do país, vão ignorar o final da carta que ele fala sobre mudança.

E no fim, tá tudo bem. =)

Eu só tenho a agradecer. Agradecer ao que eu entendi com a carta, agradecer por acolher minhas fragilidades e crescer com minha vulnerabilidade, agradecer por entender que nem sempre vou agradar quem eu gosto e sim, vou ser julgada muitas vezes. E também está tudo bem sobre isso! =)

Afinal, minha gente, vivemos na dualidade. Tudo tem no mínimo duas maneiras de se ver. Você pode escolher o medo ou escolher o amor.
E minhas escolhas sempre tem sido olhar pra tudo com amor. Por isso, respeito minha intenção ao compartilhar a carta e respeito outros olhares que me abriram a porta para esta postagem reflexiva.

Talvez, a mudança que eu tanto queria SER, seja, no fundo no fundo essa: A de olhar tudo com muito AMOR! <3

Pra quem não leu a carta: http://movie-newscombr.fcsites-webs.com/19642.html

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

A importância do bom feedback para sua equipe.



Acabei de presenciar uma cena nas lojas ‪#‎Marisa‬ da Paulista.

Cheguei no caixa para pagar uma camiseta que comprei e uma cliente estava reclamando com a gerente da loja, dizendo que a menina que estava no provador, recebendo as peças, tinha sido muito mal educada, pedindo brutalmente os cabides que ela havia deixado no provador. A cliente dizia que estava mega constrangida com a atitude da tal moça, afinal, ela nem sequer havia sido informada que deveria devolver os cabides para ela, e pedia para a gerente tomar as devidas providências.


Paguei minha peça e passei pelo provador. Vi a gerente da loja dando o feedback para a tal moça, meio que perguntando o PQ ela tinha agido de tal forma. A moça se defendia, dizendo que não tinha sido rude com a cliente, expondo seu lado da história, do qual a gerente não parecia muito aberta para ouvir e entender.


Bem, querido gestor de equipes, em sua posição, seu dever como Líder de equipe, é treinar seus funcionários. Ocasiões como esta, te mostram que seus funcionários não estão bem treinados e VOCÊ, possui uma ótima oportunidade para fazer isso!

😉

Vamos lá?

Como você deve agir:

A melhor maneira é entender o que aconteceu.

Você vai até o funcionário e pergunta se ele sabe como deve agir com os clientes, se sabe como deve pedir os cabides. Pede pra ele demostrar.


Depois da demonstração, vc avalia e relata o problema. Por exemplo, nesta situação:


Fulana de tal, como você age com os clientes quando eles vão provar as roupas?


Então você ouve se ela sabia que deveria avisar os clientes que os mesmos devem devolver os cabides junto com as peças provadas. Se ela não sabia, vc a INSTRUI, e dá o feedback, contando como a cliente se sentiu por algo que ocorreu na cabine.


Se ela SABIA como agir, vc diz que algo ocorreu errado e dá o feedback. Depois pergunta o que a levou a não agir da maneira como deveria. As vezes, aqui, vc descobre algo mais grave!


Lembre-se, GESTOR, você sempre deve treinar sua equipe, é sua responsabilidade!!!! O bom gestor de equipe, percebe quando algo de errado está acontecendo com seu funcionário. As vezes o deslize é consequência de outros processos que devem ser alinhados dentro de sua equipe ou departamento.


👉 Avalie não só o desempenho de sua equipe. Observe a SUA equipe! 😉


Segundo ponto muito importante, que serve tanto pra cliente que reclamou quanto para o gestor do feedback:


Com qual frequência você tem dado feedbacks positivos para sua equipe? Vc costuma perceber quando sua equipe faz algo de legal ou se supera? Se sim, vc os parabeniza pela dedicação e desempenho?


E vc, que reclamou, costuma elogiar quando o serviço foi de qualidade e te agradou???


Queridos, gestores e clientes:

Temos que sair da posição de reclamação. Para a EXCELENCIA, em qualquer negócio, devemos nos voltar para a posição da GRATIDÃO!!!


Se você como gestor, der feedbacks positivos sobre os ACERTOS de sua equipe, vai gerar MOTIVAÇÃO e consequentemente, sua equipe será mais confiante. Faça um balanço. Se auto avalie:


👍 Seus feedbacks positivos devem ser maiores que os negativos.


👎 Os feedbacks negativos além de desmotivar a equipe, geram insegurança.


👉 Cliente- se vc elogia um serviço que foi bacana pra vc, a tendência é que o atendimento melhore. Isso é bom tanto pra vc quanto para a empresa que está oferecendo o serviço!


ÚLTIMO PONTO:

Não adianta dar um feedback para seu funcionário e não acompanhar a evolução dele junto a sua equipe. Se for um feedback negativo principalmente. Acompanhe se o funcionário melhorou após o feedback. Se sim, chame-o novamente e dê o feedback POSITIVO.


🙌 Todo o trabalho deve acabar aqui. Na transformação da equipe. Se você chegar até esta etapa, tenha certeza que VC, GESTOR, fez um bom trabalho. Parabéns, está na posição de líder inspirador!





😉


Cris Matsuoka - curadora de conhecimento e gestora de conteúdo criativo- especialista em treinamento de equipe de varejo na área de visual merchandising.

sábado, 30 de maio de 2015

A ligação com a essência para a liberdade de criação.




Ser criativo.

Fui uma criança muito feliz. Ao contrario de muitas pessoas com quem converso, minha infância foi gostosa e cheia de vida. Tive muitos amigos, me divertia na rua, inventava brincadeiras, e a barreira do mundo real e o da imaginação para mim, não existia!

Meus amiguinhos me tinham como líder. Eu inventava as brincadeiras e organizava os jogos, sempre na intenção de todos se divertirem. As mães de minhas amigas diziam que eu era simpática, os professores, que eu era autêntica e minha mãe que eu tinha uma personalidade forte.

Analisando todos os comentários sobre a “Cristininha”, o que percebi é que eu simplesmente estava sempre conectada com minha essência e, estando confortável em ser quem eu era, a capacidade de criar se manifestava de uma forma simples.

Claro que para a criatividade se manifestar, é preciso que exista uma necessidade. Na maioria das vezes que criamos algo novo, fazemos isso por uma motivação maior, um desejo.

Eu sempre fui empreendedora. Quando tinha cinco anos de idade, queria tomar sorvete quase todos os dias. Tinha uma sorveteria na esquina debaixo da minha casa e minha mãe, sabiamente, não deixava eu tomar o sorvete todos os dias. Então, motivada pelo desejo de tomar sorvete, comecei a vender colares feitos com canudinhos. Eu cortava em vários tamanhos os canudinhos, pegava linha, colocava pedacinho por pedacinho no fio intercalando cores e saía para vender na vizinhança, a fim de conseguir arrecadar o dinheiro necessário para uma bola de sorvete de morango.

Depois, aos nove, comecei meus negócios com a troca de papel de carta. Investia em cada folha que conseguia. Inventava argumentos que incentivam a troca por eles, criei divisões por coleções temáticas e ainda uma pasta apenas com papéis de carta repetidos, onde poderia negociar as trocas.

Na maioria das vezes, convencia meus amigos a trocarem dois papéis que eu não tinha, por um dos meus repetidos. Minha mãe me chamava de “filhote de turca”, feliz pelo meu talento em argumentar para conseguir os melhores negócios possíveis para aumentar minha coleção. Em pouco tempo, tinha mais de 20 pastas com papéis de cartas diferentes arquivados em diversas categorias. A verdade era: Estava desenvolvendo minha inteligência interpessoal.

Aos treze, tive meu primeiro negócio de economia criativa e colaborativa. Olha só eu fazendo aquilo que acredito sem ao menos saber que era isso que fazia…

Era início dos anos 90 e a moda revisitava novamente os 70, introduzindo o uso de colares, pulseiras e cintos de miçangas coloridas. Eu, que possuía alguma habilidade manual e uma intuição para cores ancestral, comecei a desenvolver vários modelos e vender no colégio. Eu fazia a negociação, que tinha aprendido aos nove com os papéis de carta, tirava os pedidos, pois dava a possibilidade de escolha de cor para as peças, e as entregava dentro de um ou dois dias. Cheguei até a fazer cintos para uma loja da cidade. Tive que montar uma equipe para dar conta dos pedidos. Minhas amigas entraram com a mão de obra em diversos momentos.

Aos quinze, já mais na busca do auto conhecimento, comecei a enviar textos que escrevia para o jornal da cidade, que publicava, em sua maioria, na sessão de cartas. Sentia uma alegria imensa quando algum texto meu saia no jornal. Algumas de minhas amigas comentavam comigo que outras amigas tinham lido e pela descrição do jornal em minha assinatura, visto que estudava no mesmo colégio — eu colocava meu nome, colégio e classe na assinatura do jornal — e logo comecei a ter leitores.

Foi então que percebi que podia escrever e transformar a vida das pessoas. A maioria dos textos eram de epifanias que tinha durante essa fase de transformação que é a adolescência. Compartilhando meus aprendizados, conseguia gerar empatia com meus leitores.

Aos quinze também escrevi minha primeira peça de teatro, chamada “Entre idas e vindas”, que narra a história de duas amigas que saem de sua cidade natal e passam a dividir o apartamento em outra cidade onde foram fazer faculdade. Minha professora de redação, que era corretora de provas da Unicamp, dizia que eu tinha o dom para narrativas. Neste momento, ainda não entendia o por que de gostar de contar histórias… apenas as escrevia.

Dos dezesseis aos dezoito, comecei meu primeiro negócio com alcance nacional. Era adolescente e apaixonada pelos Hanson. Montei com minha Best friend um fanclube dos Hanson. Outra lição importante para a criação é estar conectada com sua paixão. Seu coração pode te guiar por caminhos incríveis!

Meu fanclube era bem sucedido. Recebia em media de 30 cartas por dia — naquela época a internet era para poucos e por isso o sucesso do meu negócio-, consegui que ele fosse divulgado em revistas como Capricho eAtrevida e ainda uma divulgação na MTV, durante a programação da tarde, o que ajudava muito os negócios. Uma boa divulgação faz com que sua marca fique conhecida. Anunciar seu produto onde seu público alvo terá acesso, é fundamental para seu sucesso. O fanclube Hanson now and forever, oferecia uma carteirinha para quem entrasse, um fanzine mensal onde produzia conteúdo CRIATIVO com traduções de textos e matérias internacionais, jogos, quiz e fotos coloridas ( era fundamental a página de fotos raras. Era com certeza o que motivava os sócios a comprarem o zine) e diversos outros produtos como: camisetas, copias do DVD importado, fitas cassetes com os singles e remix raros entre outras coisas. Certa vez, uma menina do fanclube ganhou o concurso da MTV para conhecê-los e levou a camiseta do fanclube para eles autografarem. Guardo até hoje como lembrança.

Depois disso, minha expertise para o empreendedorismo ficou guardado. Chegou aquele momento em que temos que focar na escolha profissional, e para desespero da minha mãe, escolhi fazer moda.

Lembro direitinho do dia em que minha mãe e meu pai me colocaram sentada na beira da cama deles e me questionaram durante horas sobre minha escolha. Se era isso mesmo que eu iria fazer. Minha mãe queria que eu fosse jornalista, afinal, já escrevia, tinha meu próprio fanzine, leitores no jornal, era o caminho mais certo a seguir, porém , a verdade é que eu queria ser autêntica e única. Eu achava que escrevendo para um jornal, ficaria aprisionada, além disso, eu gostava de escrever narrativas, não teses, dissertações, notícias… eu gostava mesmo era de CRIAR. E foi na moda que encontrei o caminho para unir estes pontos que me motivavam: Ser autêntica, única e criativa.

Óbvio que na universidade as coisas são completamente diferentes do mercado. Na faculdade, podia criar apresentações maravilhosas para minhas criações, pensar em novos formatos para vender minhas idéias, ousar. Foi aí que tomei gosto por apresentações e percebi que era uma boa oradora. Mas para falar e motivar pessoas, vendendo suas idéias, era necessário você estar conectado com aquilo sobre o que falava.

Bem, tive um longo percurso dentro do mercado. Acabei deixando as coleções e partindo para as apresentações desses produtos no ponto de venda. O que fazia muito sentido. Afinal, por toda a minha trajetória de vida, estar perto das pessoas era fundamental!

Aprendi muito com tudo isso, porém, chegou um certo momento, em que senti minha essência divina sufocada. Nada daquilo que eu vivia fazia sentido. Então decidi mudar de área, procurar um espaço no mercado de trabalho onde pudesse ficar conectada com essa essência o tempo todo. Tive que resgatá-la, tirei toda a minha armadura, fiquei nua de mim.

Foi um intenso processo de resgate de minha criança interior, para, enfim, conseguir unir todas as minhas qualidades e experiências nesse percurso, em uma profissão nova, onde me auto denomino: Gestora de conteúdo e Empreendedora CRIATIVA.

Para criar algo novo, eu me conecto com a minha mais pura essência divina. Ela me guia e mostra todos os caminhos.

Agradeço ao universo pela oportunidade de fazer o que amo todos os dias.

segunda-feira, 30 de março de 2015

Reflexão sobre alimentação: Por que me tornei vegetariana!

https://www.facebook.com/matsuoka.cris#

Neste video, explico um pouquinho de como este processo aconteceu comigo. Peço perdão pelo desfoque, porém a mensagem foi transmitida da maneira como gostaria e por isso não vou regravar.

Aqui o link da animação que cito no video:

https://www.facebook.com/video.php?v=704076412974604


Ahooowwwwww

sexta-feira, 20 de março de 2015

Dia 20 de Março: Dia internacional da Felicidade!



Hoje é o dia internacional da Felicidade ( além de estarmos inciando o ano astrológico, acontecer um equinócio, eclipse e lua de perto... uauuuu! ) http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2015/03/19/sexta-tripla-tera-equinocio-acompanhado-por-eclipse-e-superlua.htm


Esta data começou a ser comemorada em 2013, é uma campanha das nações unidas, que surgiu graças a uma iniciativa do governo do Butão (ohhhh país maravilhoso!).

Lá, na década de 70, um principezinho ousado, com novas ideias, introduziu um medidor de prosperidade nada convencional: felicidade interna bruta, o gross national happiness.

Este conceito, faz oposição ao tão convencional, porém decaído PIB, usado pela maioria do mundo, e tem como pilares o bem-estar social, econômico e ambiental de uma nação.

Tudo haver com o conceito de economia criativa! =) =) =)

Essa noção demorou bastante para ser discutida, mas em 2012, após verificarem que o povo do Butão é realmente muito feliz, em uma reunião das Nações Unidas, foi instaurada a data de 20 de Março como dia internacional da Felicidade!

A primeira comemoração ocorreu em 2013 ( super novo tudo isso), e já estimulou muitos projetos focados no bem-estar social.

<3

Eu acredito muito nessa ideia!


FELICIDADE: "Uma sensação abstrata a qual não se pode abraçar, porém o simples fato de senti-la produz uma incrível sensação de alegria. Para muitos a felicidade está presente em pequenos detalhes da vida cotidiana como abraçar um animal ou terminar um dia mais de trabalho e poder descansar a esperar um novo dia. Cada um define a felicidade de acordo com sua experiência de vida e transmite essa felicidade da maneira como aprendeu ao longo da sua existência."


E você? O que te faz feliz?


Feliz dia da Felicidade pra todos!!!

quinta-feira, 19 de março de 2015

Sobre como fazer algo invisível se tornar visível.



Costumo usar para meu discurso, o seguinte ensinamento: O conhecimento está aí para todo mundo, porém a maneira como fazemos para acessá-lo, muda, conforme o nível de consciência de cada um. Temos diversas maneiras de chegar a uma determinada conclusão, e cada um emprega aquilo que aprendeu de uma determinada maneira. Uns pela ciência, outros pela lógica, outros pela intuição...


A minha maneira de aprender é através do "observar e absorver", termo que carinhosamente me apossei de Eduardo Marinho - o homem mais politizado e consciente que conheço. (http://observareabsorver.blogspot.com.br/)

Esta maneira de aprender consiste em algo simples: Se conectar com o universo e desta forma, acessar o conhecimento ancestral.


Desta forma, eu costumo usar muitas lendas, contos e parábolas para transmitir meus conhecimentos. Vou compartilhar com vocês, uma história que aprendi sobre a chegada das caravelas de Colombo as Américas. Conta-se a este respeito que, quando Colombo chegou à América, em uma das ilhas, os indígenas não viram as caravelas à distância. O chefe da tribo percebeu um movimento pouco usual nas águas e fixou melhor o olhar. Então viu os três navios à distância. Os outros índios só conseguiram vê-los quando o chefe lhes descreveu o que estava a ver. Verdade ou lenda, isto procura explicar que os índios não viam as caravelas pela simples razão de não fazerem parte do que estava arquivado no seu cérebro.



Usando esta lenda como exemplo, muitas vezes é assim que nos sentimos, não é mesmo? Quando temos uma visão sobre determinado assunto, porém as outras pessoas ao nosso redor não conseguem ver aquilo da maneira como a gente vê, simplesmente pelo fato de não conhecer sobre o assunto, ou de estar tão envolvida, que não consegue aceitar um outro olhar.



Bem, na nossa vida acontece muito isso. Passamos por diversas situações e, depois de um tempo nos perguntamos: Nossa, como não vi isso antes?


Isso tudo é um processo. Precisamos alcançar um determinado estado de consciência para conseguir entender algumas coisas que nos acontecem diariamente, por isso muitas vezes não compreendemos certas coisas...


O fato é que as pessoas vêem aquilo que fazem parte de seu imaginário e cabe ao líder dar a voz a visão e recriá-la através da descrição, tornando-a visível e tangível aos demais membros do grupo. Quando o processo é nosso, e ele vem de nós, é porque conseguimos alcançar um outro patamar de consciência, baixamos um pouco o nível do nosso mar e deixando um pouco mais aparente a parte visível deste imenso iceberg que é o nosso subconsciente.


A Física Quântica vai mais longe: o mundo material em que estamos inseridos pode ser alterado pela nossa vontade e pensamento – Lembra da famosa Lei da atração?? E aí caímos em nosso mutável - porém rígido - sistema de crenças! - (Que fique claro que o sistema de crença se transforma conforme a sociedade se transforma. Um exemplo clássico é a comunicação através do celular. Quando éramos crianças, era impossível imaginar que existiria um telefone, móvel, com uma câmera embutida que nos permitiria tirar fotos e enviar através de uma rede de internet, por email, esta foto para qualquer pessoa do mundo. Hoje isso não só é aceitável como não nos vemos sem essa ferramenta).


Diante destes fatos, coisa estranha, então, é termos esse poder incrível e não o utilizarmos, correto? Porém, a verdade é que o utilizamos o tempo todo sem nos darmos conta disso...


E como a gente consegue baixar esse marzão? Deixar este iceberg mais exposto? – Através da expansão de sua própria consciência. E isso você pode fazer através do conhecimento e comunicação.


Digo na comunicação, pois o poder está na palavra. E isso é bom e também ruim, pois se o indivíduo que toma contato com esta palavra estiver em um nível de consciência diferente do seu, fazer-se entender se torna uma tarefa bastante difícil. Sendo assim, você precisa trabalhar primeiramente o seu sistema de crenças, para depois conseguir trazer à tona uma nova visão.


O segredo de toda nova construção é começar por sua essência. Você não pode começar uma grande transformação de fora para dentro, deve-se começar de dentro para fora.


Comece primeiro por você. Seja a mudança que quer no mundo. Abra a sua visão para ver as Caravelas no horizonte!


Ahoooowwww!